sexta-feira, 29 de julho de 2011

Nair de Teffe




“Tive tudo que uma mulher podia querer, mas, hoje eu não tenho nada.”

"A gente quando é jovem, complica muito a vida e estraga a mocidade."




Tudo que eu pudesse dizer desta mulher, não expressaria um terço de sua grandeza. Sua paixão por música popular, a arte da caricatura, seu talento para as artes, sua contribuição para a História do Teatro em Petrópolis ... era de uma ousadia sem limites. Uma mulher corajosa, inteligente, vivaz, íntegra. Muitos fatos marcaram sua vida.
Com suas caricaturas, Nair de Teffé, ou melhor, Rian, era mordaz, crítica, de traços vibrantes, ao satirizar a alta sociedade.

Ousada, elegante, curiosa, sensual, brilhante, vanguardista,... que adjetivo usar? Todos compõem a personalidade de Nair de Teffé. A primeira caricaturista mulher do mundo, uma moça boêmia, de família nobre. Amiga de Chiquinha Gonzaga! Primeira dama do Brasil.

Sobre Nair de Teffé disse:
"Miúda, miudinha, mimosa, frágil, delicada, uma figurinha de biscuit, digna de luxuosa etagére envidraçada e de pelúcia forrada. Uma tetéia, um fetiche, que compensa a exiguidade corporal por uma exuberância de vida e de graça. Fala com calor, sibilando muito levemente as palavras, num arroubo constante, das suas predileções. Pontua as frases lapidadas na sua excelente cultura intelectual. Adora a música, o teatro, a agitada existência mundana e o... Fon-Fon! É uma amadora muito disputada, e em quase todos os programas de festas de beneficência, no Rio e em Petrópolis, aparece o seu nome gentil e mingnon como a sua possuidora, curtinho, pequenino, leve como uma mariposa, melodioso como um gorjeio".



sábado, 23 de julho de 2011

Por que o envelhecimento apavora as mulheres?


Primeiro, ruguinhas aqui e ali. A pele já não era tão firme e a gravidade começou uma batalha contra o corpo. Mas foram os primeiros sintomas do climatério que fizeram a psicóloga Suely Oliveira, 52 anos, prestar atenção no processo de envelhecimento. “Em 2007, comecei a sentir os calores”, conta. “Era comum estar no computador e sentir um mal estar enorme pelo calor, achando que era o clima de Recife.”

“Durante muito tempo eu escondi a minha idade, assumi depois dos 45 anos. Era tão difícil. Ser velho é uma coisa feia na sociedade”, diz. Ela quebrou mais um paradigma ao assumir os cabelos brancos. “Foi uma mudança radical, que faz parte da minha postura em relação ao envelhecimento.”

E conta que enfrentou muitos olhares de reprovação. “Não é uma eliminação da vaidade de forma alguma: cuido do cabelo, não saio de casa sem batom, lápis no olho, creme hidratante”. Mas ela confessa que, embora não se sinta menos feminina, nem sempre o olhar do outro entende assim. “Eu quero despertar a atração das pessoas, mas me senti menos olhada.”

Muito além do espelho
Mas as mudanças físicas são superficiais, e não apenas literalmente. “São apenas mudanças superficiais, que acionam mudanças muito mais profundas de ansiedade, medo e depressão”, diz Vivian Diller, autora do recém-lançado “Encare o espelho!” (Ed. Cultrix). É o momento em que a mulher se olha no espelho e vê a mãe, ou em que alguém pergunta se ela tem netos. Ou, como no caso de Suely, a aproximação da menopausa. “A questão é aprender a lidar com o sentimento de medo e desespero.”

Focamos em permanecer jovens porque a expectativa de vida aumentou. Passamos pelo envelhecimento por muito mais tempo”, afirma Vivian. Ela e Jill Muir-Sukenick, coautora do livro, são psicólogas e ex-modelos que voltaram suas carreiras a analisar como a mudança da imagem afeta as mulheres emocionalmente. “Ainda temos poucos modelos de como viver esses anos longevos bem e desfrutar deles.” Para mulheres reconhecidamente bonitas, como modelos ou atrizes, o fardo é ainda mais pesado. “Quem investiu a autoestima em ser bonita vai certamente ter mais dificuldades conforme envelhecer.”

"Perder o aspecto jovem pesa tanto porque, para as mulheres, as mudanças visíveis no rosto e no corpo são vinculadas ao fim da vida fértil, e logo, ao senso de feminilidade. Para homens, o fantasma é a perda de força, virilidade e poder. “Ainda que os papéis femininos tenham se ampliado para além da procriação, estamos programadas para ter esse senso de perda”, afirma.

O medo de ser passada para trás por alguém mais jovem, tanto no casamento quando na carreira, também é uma constante, segundo a pesquisadora Vivian. “Medo é brochante. Quando as mulheres aprenderem a desapegar da imagem do seu eu jovem e aprenderem a redefinir sua beleza, vão poder ser e parecer atraentes na sua idade”, diz. “Mais do que os maridos, as mulheres são as maiores críticas da sua própria aparência no envelhecimento.”

Envelhecer não é opcional
Com tanta pressão vinda da mídia, a indústria cosmética e de medicina estética têm um amplo mercado para novidades em tratamentos e recursos. “As pessoas chegam no consultório com uma ansiedade muito grande, procurando resultados imediatos e inalcançáveis, em função de padrões de beleza ditados”, afirma a dermatologista Carla Góes Souza Pérez, autora do livro Beleza Sustentável (Integrare Editora).

“O problema é quando a mulher tenta resgatar a beleza para compensar outras perdas pessoais”, diz dermatologista. Para ela, a fase mais cruel é entre os 40 e os 50. “Se você não se cuidou, você se dá conta que tudo mudou de repente.”

Para evitar danos irreversíveis, a empresária Mariângela Guazelli 56 anos, começou a se cuidar há dez, com tratamentos estéticos e hormonais. “Eu falo muito com o rosto, com os olhos. Achei marcas de expressão na testa que eu nunca tinha percebido”, diz. Aos 45 anos, apareceu o primeiro cabelo branco, e ela sentiu o baque quando começaram a chamá-la de “senhora”.

Focada na carreira, Mariângela diz que não é de ficar na frente do espelho caçando ruguinhas. “Porque se você procurar, vai achar”, diverte-se. “Sempre fui muito consciente. Não adianta ter 56 anos e querer aparentar 20. Eu acho que a gente tem que saber envelhecer. A maior mudança é você se aceitar como você é.” Feliz com sua aparência, ela se casou aos 45 – prova de que não é só a pele de porcelana que atrai olhares.

Vivian Diller lembra que as mudanças exteriores para retomar a aparência jovem não são garantia de felicidade. “Nada impede totalmente o envelhecimento. Se os sinais da idade e imperfeições são vividos como falhas e defeitos das mulheres, tratamentos rápidos e cirurgias são irresistíveis, mas raramente funcionam”, afirma. A recomendação da psicóloga é aprender a cuidar, em vez de se preocupar. “Cinquenta não é no novo 15, mas 50 também não é o que costumava ser. Envelhecer é mudar e é normal”.

http://delas.ig.com.br/comportamento/por+que+o+envelhecimento+apavora+as+mulheres/n1597094928447.html

sábado, 16 de julho de 2011

O TEMPO

O Tempo
O que é o Tempo?
O que somos nós?

Somos fragmentos
Testemunhas da História
Reféns
Personagens
de um TEMPO.
Imperscrutável Tempo
Mola do Universo
Infinito
O Tempo.

Ah, Tempo!
Invencível Tempo
Fragmento de mim
Da História.
O que é o Tempo?
O que somos nós
sem o Tempo?


Somente o TEMPO
Nada mais que o Tempo
Sobrevive ao Tempo.
Somos pequeninos
Grãos de areia
Comparado ao tempo.

Corre o tempo
Cruza o tempo
Rege o tempo
O seu próprio TEMPO.

Faz-se a História
Lembranças e memórias
de um tempo.
Pulsa o Tempo
Narrando a História
O Tempo.

Vê o Tempo
O que os olhos não veem.
Fala o tempo
O que somos incapazes
de ouvir.
Vai o tempo
Desvenda o tempo
Expõe o tempo,
As feridas.


Cura o tempo
Sopra o tempo
Destroí o tempo,
As ilusões.
Siencioso tempo.

O Tempo
Do Tempo
No Tempo
Filosofa o tempo.
O Tempo não passa
Passamos nós.

Misterioso tempo
Mestre e senhor
Enigma da criação.

Avança o tempo...
(O tempo não para.)



domingo, 10 de julho de 2011

NINFA

zanauniv em 26/06/2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pedra nos rins aumenta em 31% o risco de infarto


A relação entre as duas doenças pode estar na tendência genética ao acúmulo de cristais de cálcio nos rins e nas artérias.


Um estudo apresentado no último Congresso Americano de Urologia, em Washington, sugere que quem sofre de cálculo renal tem 31% mais riscos de desenvolver problemas cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, uma possível explicação seria a tendência genética de acumular cristais de cálcio nos rins e nas artérias.

Foram acompanhados, por nove anos, 15.424 pacientes. Os 4.564 voluntários que sofriam de cálculo renal apresentaram, inicialmente, risco 38% maior de sofrer infarto. Quando os pesquisadores ajustaram a análise para anular a influência de outras doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade, colesterol elevado, dependência de álcool ou cigarro, o índice passou para 31% — ainda considerado alto por especialistas.

“É possível que os inibidores de calcificação sejam a causa do cálculo renal e também das placas ateroscleróticas. No entanto, mais estudos são necessários para testar essa hipótese”, afirma o nefrologista Andrew Rule, pesquisador da Clínica Mayo e autor principal do estudo. Ele ressalta que a relação entre insuficiência renal e problemas cardíacos é bastante conhecida pelos médicos, mas sua pesquisa foi a primeira a apontar o cálculo renal, isoladamente, como fator de risco para infarto.

Daher Chade, urologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), diz que se a hipótese for confirmada por estudos maiores, será necessário rever a conduta de prevenção das duas doenças. Para o especialista, é importante que os pacientes em tratamento renal passem por exames cardiológicos. O rastreamento para pedra nos rins, por outro lado, deveria ser incluído na prevenção da doença cardiovascular. “Uma vez identificado o problema, o paciente terá de receber tratamento e orientação alimentar”, diz.

SAIBA MAIS:
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pedra-nos-rins-aumenta-em-31-o-risco-de-infarto