sábado, 29 de outubro de 2011

Câncer de Mama: A importância do diagnóstico precoce


Em 2011, o número de casos deve chegar a 49 mil 240 no país.


Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) do Ministério da Saúde apontam que novos casos de câncer de mama esperado no Brasil para 2011 podem chegar a 49.240. Uma doença silenciosa, que se não identificada a tempo pode levar a morte. Esse é o câncer de mama, sendo considerada por especialistas na área como a primeira causa de doenças malignas entre as mulheres. O câncer de mama tem cura? A doença apresenta sintoma? E qual o melhor tratamento? Quem respondeu a essas e outras perguntas foi o presidente da Sociedade Sergipana de Mastologia, Dr. Cláudio Mitidieri, que conversou com a equipe do Portal Infonet a respeito do assunto.

Confira a entrevista

Portal Infonet - Todo caroço é um indicativo de câncer de mama?
Cláudio Mitidieri- Não. Nem todos os nódulos são correspondentes ao câncer de mama, mas é um sinal de alerta de que a mulher deve procurar ajuda de um especialista em mama que é o profissional mastologista.

Infonet- Mesmo com tanta informação, ainda há muitas mortes de mulheres com a doença?
C.M- Sim. O câncer de mama em que pese todas as medidas e programas de prevenção e de estimular a conscientização sobre a doença vem se mantendo constante no número de casos anuais com uma discreta tendência de elevação. Por ano no Brasil nós esperamos cerca de 50 mil novos casos da doença e quase mais de 10 mil mortes. O câncer de mama é a primeira causa de doenças malignas entre as mulheres.

Infonet- A partir de quantos anos a mulher já tem que começar a fazer o exame de toque? Tem como prevenir a doença?
Cláudio Mitidieri " Há cura para a doença"
C.M- Atualmente não recomendamos o auto-exame, o exame de toque como uma forma de rastreamento da doença, claro que é importante a mulher se tocar, se conhecer até para eventualmente detectar novas alterações, mas o principal no combate ao câncer de mama, o principal na redução da mortalidade da doença é o acesso ao especialista com modificação de hábito de vida, ingestão de menos gordura, do controle de peso, realização de atividades físicas e o acesso aos exames de mamografia e ultra-sonografia mamaria.

Sim. Desde que ela siga as orientações das quais eu já falei, são todas as formas de prevenção da doença.

Infonet- A doença apresenta sintoma?
C.M- Olha, o câncer de mama ele pode se manifestar de várias maneiras, o mais comum é a presença de um nódulo palpável, de crescimento rápido, com uma consistência endurecida né, mas a gente pode encontrar secreção que saia do peito, o chamado fluxo papilar. Alterações na pele, lesões e feridas no mamilo também são comumente relacionados ao câncer de mama. E é importante salientar que qualquer alteração detectada pela mulher ou pelo homem, porque o câncer também pode incluir no homem deve procurar ajuda de um especialista.

Infonet- O homem também está procurando o especialista para evitar o câncer de mama?
C.M- Não. Até porque a doença no homem é muito rara, a cada 100 mulheres com câncer, nós teríamos um homem com a doença, e como o homem não tem o desenvolvimento da glândula mamaria, normalmente a procura ocorre em decorrência de um sintoma, normalmente com um nódulo presente.

Infonet- Há chances de cura da doença? De quanto tempo deve ser feito o exame de mamografia?
C.M- Claro. Desde que haja um diagnóstico precoce as chances de cura ela existe sim e quando diagnosticada nos estágios iniciais pode chegar próximo a 100% de cura, por isso é muito importante o autoconhecimento, a realização de exame e da consulta com o especialista.

O Programa de Prevenção através da Sociedade de Mastologia recomenda que todas as mulheres a cima de 40 anos realize o exame de mamografia anualmente.

Infonet- Estresse, bebida alcoólica ou reposição hormonal podem desencadear um câncer?
C.M- Isso são fatores ainda em estudo, mas que algumas evidências apontam nesse sentido. A questão hormonal, a terapia de reposição hormonal aumenta o risco para câncer, mas não deve ser um motivo de pânico em que todas as mulheres não usem hormônio, claro que se deve procurar pesar os riscos e os benefícios do tratamento, isso quem vai decidir é o profissional ginecologista em conjunto com o mastologista e a mulher pode usar sim terapia hormonal desde que esteja indicada para isso.

Infonet- Qual o melhor tratamento para o câncer de mama? É verdade que o uso do anticoncepcional previne a doença?
C.M- A avaliação ela é individualizada, o melhor tratamento é aquele que se adéqua à paciente e ao caso específico em análise, normalmente os tratamentos são cirúrgicos, quimioterápico ou radioterápico e dependendo da avaliação nós poderíamos optar por um, por dois ou pelos três.

Não. Isso é ainda muito controverso, existem estudos que apontam discreto risco, já outros uma discreta proteção, mas ainda não tem nada estabelecido nesse sentido.

Infonet- Qual a diferença entre a mamografia digital e a analógica (tradicional)?
Esse é um ponto que requer muito cuidado, porque a mamografia analógica, que é a mais acessível a população, tem de uma maneira geral o mesmo beneficio e a taxa de detecção. A mamografia digital ela tem benefício adicional em algumas populações específicas principalmente em mulheres jovens e naquelas ditas com as mamas densa, aquelas mamas mais difíceis de ser visualizada e que pode ter um trabalho de imagem na estação. O exame digital é um pouco mais caro do que a analógica (tradicional), mas não é nada que não seja acessível.

Infonet- Ultimamente houve a informação de que estava havendo muitos erros nos resultados dos exames de mamografia aqui no Estado, é verdade?
C.M- Recentemente até houve uma preocupação grande, uma corrida das mulheres aos consultórios dos especialistas em decorrência dessas afirmações de que 60% dos exames de mamografias continham erros. Eu até me pronunciei como atual presidente da Sociedade Sergipana de Mastologia, dizendo que esses números realmente carecem de uma relevância estatística, pois não foi feito nenhum trabalho nesse sentido que demonstre uma tamanha quantidade de erro no exame de mamografia, até porque todas essas clínicas que prestam serviços de mamografia elas são rigorosamente fiscalizadas por órgãos externos, pela Vigilância Sanitária, pela vistoria de físico médico e pelo Controle de Qualidade de Imagem. O profissional habilitado para dar o laudo também se expõe em assinar um registro de exame e eu acredito que não vá ter tantos erros assim.

Por Aisla Vasconcelos

http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=119454

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Agressão contra crianças





A literatura mundial e as pesquisas divulgadas em congressos internacionais mostram que todas as formas de maus-tratos ocorrem em todo o mundo, em todas as classes sociais. No Brasil, quase não temos estatísticas. É necessário analisar essa pergunta em relação a cada tipo de maus-tratos. Os casos de maus-tratos físicos e de negligência são mais denunciados nas classes mais pobres. Isso não significa, em absoluto, que pobre seja mais violento, mas sim que miséria, promiscuidade, pobreza absoluta são fatores desencadeantes da violência. Como vivem em comunidades, o fato torna-se conhecido por todos e é mais fácil que alguém denuncie. A classe média, morando em apartamentos, consegue mascarar e esconder esse tipo de maus-tratos. A própria Abrapia, quando recebe alguma denúncia, tem dificuldade de chegar a esses pais de classe média, com seus técnicos sendo barrados pelos porteiros dos condomínios. E, quando algum desses pais chega à Abrapia, já vem acompanhado por seu advogado. O abuso sexual é freqüente em todas as classes sociais, em todo o mundo. O muro do silêncio, nessas situações, é mais difícil de ser rompido, principalmente nas classes mais elevadas. O pior é que muitos acreditam que entre nós brasileiros não ocorrem abusos sexuais em família. A propósito, lembro-me de um pediatra meu amigo, com uma grande clínica no Rio, que me disse um dia: - Lauro, não tenho isso em meu consultório. Também um psiquiatra, conhecido meu, acredita que haja exagero nas denúncias, nos Estados Unidos. Realmente, o americano chegou ao nível de tamanha preocupação com o abuso sexual que podemos questionar se isso não leva a um distanciamento do tão necessário contato físico entre pais e filhos. São tão freqüentes as notificações que já existem até instituições de proteção a vítimas das denúncias de abusos sexuais e outros - VOCAL-Victims of Child Abuse Laws. Não há por que sermos tão diferentes dos outros países. Bons exemplos da universalidade do problema são três filmes estrangeiros, exibidos no Rio em 1999, que tinham suas tramas girando em torno do abuso sexual - o dinamarquês Festa de Família (Festen, direção de Thomas Vinterberg), o americano A Felicidade (Happiness, de Todd Solondz) e o inglês Zona de Conflito (The war zone, de Tim Roth). No primeiro, o clímax se concentra no filho mais velho, que, durante a festa em que o pai comemorava 60 anos de idade, denuncia o patriarca como tendo sido um abusador dele e da irmã, morta por suicídio, com o conhecimento da mãe, omissa. O filme americano retrata as atividades pedófilas de um médico psicanalista, famoso e aparentemente normal, em New Jersey, que compulsivamente abusava dos colegas de colégio do filho de dez anos. Sua família, muito bem inserida no american way of life, de nada desconfiava. Zona de Conflito trata com densidade da relação incestuosa entre o pai e a filha adolescente, em uma família de classe média inglesa, aparentemente normal e feliz. Habitualmente, quando falamos em abuso sexual contra crianças, associamos o caso a um psicopata ou a um pedófilo. Na maioria das vezes, porém, isso ocorre com homens comuns, que agem normalmente em sociedade, mas em casa mostram-se doentes, deprimidos, têm dificuldades nas atividades sexuais, neuróticos que acabam encontrando nas filhas a relação que lhes preenche o vazio afetivo. Essa situação é muito comum. Até porque, quando a sociedade ainda não estava organizada nos padrões atuais, a relação endogâmica era aceita. Hoje, proibido, o incesto é um tabu não respeitado por muitos. Abuso psicológico - é provocado por pais, professores, pediatras, pessoas de convívio íntimo com crianças. Pode ser observado, claramente, em todas as classes sociais. No Brasil, alia-se ao alto índice de desinformação, à falta de pesquisas e estatísticas sobre a vida intrafamiliar. Por desconhecimento e preconceito, as classes mais elevadas da população tendem a acreditar que a violência contra crianças e adolescentes dentro de casa só acontece com miseráveis ou em outros países. Atualmente, a grave situação da falta de trabalho e de emprego no Brasil atinge a todas as classes sociais. O desemprego, ou o medo de perder o trabalho, são fatores precipitantes de maus-tratos, em função de um estado de ansiedade, depressão e baixa auto-estima. As pessoas bebem, perdem o autocontrole e agridem. Costumo dizer que a diferença é apenas entre o uísque da classe média e a cachaça da maior parte da população.



Quem deve denunciar os maus-tratos, e a quem?
Pelo Artigo 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, "os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais". As autoridades que podem receber as denúncias, além dos Conselhos Tutelares, são: o Juiz da Infância e da Juventude (antigo Juiz de Menores), a polícia, o Promotor de Justiça da Infância e da Juventude, os Centros de Defesa da Criança e do Adolescente e os Programas SOS-Criança. Essas denúncias podem ser feitas por qualquer cidadão, mas são obrigatórias para alguns profissionais. A esse respeito, o Artigo 245 do ECA prevê punições: "Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente". A penalidade para a omissão é de "multa de 3 a 20 salários mínimos, aplicando-se o dobro em caso de reincidência". O Código Penal prevê outras punições.

Além da falta de vacinação, da prevenção dos acidentes e do acesso à educação o que mais pode ser considerado como negligência dos pais?

Diria que antes de tudo são negligentes os pais que não dão aos filhos carinho, afeto, amor. Que não estimulam, não reconhecem e não valorizam seus filhos, permitindo que eles cresçam com baixa auto-estima, sentimento responsável pela infelicidade de crianças e adultos. Mas também os pais que são permissivos, que não estabelecem limites ou que os impõem com violência.


Sendo assim, pais que praticam maus-tratos psicológicos ou emocionais ou abandonam seus filhos, são negligentes?
Não podemos nos prender apenas a definições técnicas dos diversos tipos de violência contra crianças. É evidente que crianças que crescem aterrorizadas e com medo dos pais, que são chamadas pelos pais de estúpidas, burras, incompetentes, preguiçosas, que ouvem "você não deveria ter nascido", estão sofrendo maus tratos psicológicos que poderão marcá-las por toda vida. Seus pais são maltratantes e negligentes. O mesmo pode-se dizer do abandono, não só o abandono de crianças propositadamente em locais públicos, mas falamos também dos pais ausentes que egoisticamente abandonam seus filhos em suas próprias casas.





Violência Psicológica


Rejeição, depreciação, discriminação, desrespeito e punições exageradas são formas comuns desse tipo de agressão, que não deixam marcas visíveis, mas marcam por toda a vida.


http://www.observatoriodainfancia.com.br/sommaire.php3


PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS DENUNCIE 100





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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Comer, Rezar, Amar, de Elizabeth Gilbert





"A felicidade é consequência de um esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela (...) e uma vez atingido o estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção"

"Pensamentos destrutivos (...) deixá-los ir embora é um sacrifício. É uma perda de antigos hábitos, de velhas implicâncias reconfortantes e de padrões conhecidos."

"Você precisa escolher seus pensamentos do mesmo jeito que escolhe roupas."

"As suas emoções são escravas de seus pensamentos, e você é escravo de suas emoções"

"Algumas vezes, a tristeza profunda é quase um local específico, uma coordenada em algum lugar do mapa do tempo. Quando você esta nesta selva de tristeza, não consegue imaginar que um dia conseguirá encontrar a saída para um lugar melhor. Mas, se alguém lhe garante que já esteve neste mesmo lugar, e conseguiu sair, isso as vezes traz alento"

"Eliminar toda sua infelicidade (...) você deixa de ser um obstáculo não apenas para você mas para qualquer outra pessoa."

"Penso na mulher que me transformei recentemente, na vida que estou vivendo agora, e em quanto eu sempre quis ser esta pessoa e viver esta vida, liberta de toda a farsa de fingir ser qualquer outra pessoa que não eu mesma!"

SonyPicturesPortugal em 24/09/2010


Comer, Rezar, Amar
Autor: Gilbert, Elizabeth
Editora: Objetiva

Sucesso mundial com mais de 4 milhões de exemplares vendidos, "Comer , Rezar, Amar" conta a história de Elizabeth Gilbert, que tinha tudo o que qualquer
mulher poderia querer, mas sentia-se confusa, triste e em pânico - até que decidiu tomar uma decisão radical...


O prazer mundano, a devoção religiosa e os verdadeiros desejos.

Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico.

Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas", explica.

Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente.

Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor. Aclamado pelo The New York Times como um dos 100 livros notáveis de 2006 e escolhido pela Entertainment Weekly uma das melhores obras de não-ficção do ano, "Comer, Rezar, Amar" originou o roteiro do filme homônimo.

sábado, 15 de outubro de 2011

FLORES DE OUTONO

zanauniv em 10/10/2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER


Renato Ribeiro Velloso


Na esfera jurídica, violência significa uma espécie de coação, ou forma de constrangimento, posto em prática para vencer a capacidade de resistência de outrem, ou a levar a executá-lo, mesmo contra a sua vontade. É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las, devassá-las, ou delas se apossar.

Existem vários tipos de armas utilizadas na violência contra a mulher, como: a lesão corporal, que é a agressão física, como socos, pontapés, bofetões, entre outros; o estupro ou violência carnal, sendo todo atentado contra o pudor de pessoa de outro sexo, por meio de força física, ou grave ameaça, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos, ou atos de luxúria; ameaça de morte ou qualquer outro mal, feitas por gestos, palavras ou por escrito; abandono material, quando o homem, não reconhece a paternidade, obrigando assim a mulher, entrar com uma ação de investigação de paternidade, para poder receber pensão alimentícia.

Mas nem todos deixam marcas físicas, como as ofensas verbais e morais, que causam dores,que superam, a dor física. Humilhações, torturas, abandono, etc, são considerados pequenos assassinatos diários, difíceis de superar e praticamente impossíveis de prevenir, fazendo com que as mulheres percam a referencia de cidadania.

A violência contra a mulher, não esta restrita a um certo meio, não escolhendo raça, idade ou condição social. A grande diferença é que entre as pessoas de maior poder financeiro, as mulheres, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência financeira.

Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro das ocorrências, ou seja, a queixa é feita através de um Boletim de Ocorrência, que é um documento essencialmente informativo, todas as informações sobre o ocorrido visam instruir a autoridade policial, qual a tipicidade penal e como proceder nas investigações.

Toda a mulher violentada física ou moralmente, deve ter a coragem para denunciar o agressor, pois agindo assim ela esta se protegendo contra futuras agressões, e serve como exemplo para outras mulheres, pois enquanto houver a ocultação do crime sofrido, não vamos encontrar soluções para o problema.

A população deve exigir do Governo leis severas e firmes, não adianta se iludir achando que esse é um problema sem solução. Uma vez violentada, talvez ela nunca mais volte a ser a mesma de outrora, sua vida estará margeada de medo e vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da comunidade, para viver no seu próprio mundo.

A liberdade e a justiça, são um bem que necessita de condições essenciais para que floresça, ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa esta em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões (violência) sofridas.

Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo323.shtml

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Três mulheres dividem o Prêmio Nobel da Paz de 2011


Três mulheres- a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a militante Leymah Gbowee, também liberiana, e a jornalista e ativista iemenita Tawakkul Karman- foram laureadas com o Prêmio Nobel da Paz de 2011.


O anúncio das vencedoras foi feito nesta sexta-feira (7) em Oslo, capital da Noruega, pelo comitê que outorga o prêmio desde 1901.


As vencedoras vão dividir um prêmio equivalente a US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 2,7 milhão).

Thorbjoern Jagland, presidente do comitê do Nobel, argumentou que as laureadas foram "recompensadas por sua luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos seus direitos a participar dos processos de paz".

"A esperança do comitê é de que o prêmio ajude a colocar um fim na opressão às mulheres que ainda ocorre em muitos países e a reconhecer o grande potencial para democracia e paz que as mulheres podem representar", disse o presidente do comitê.

"Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo se as mulheres não obtêm as mesmas oportunidades que os homens para influir nos acontecimentos em todos os níveis da sociedade", disse Jagland.


Primeira presidente mulher

Ellen Johnson Sirleaf, de 72 anos, foi a primeira mulher a ser livremente eleita presidente de um país africano, em 2005.

Economista e mãe de quatro filhos, a "Dama de Ferro" tenta a reeleição em pleito marcado para esta terça-feira (11).

"Desde sua posse em 2006, contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento econômico e social e reforçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, ao justificar a premiação.

Ellen afirmou nesta sexta que ela e Leymah Gbowee aceitam o prêmio em nome do povo liberiano.



'Greve de sexo'


Sua compatriota Leymah Gbowee teve um papel importante como ativista durante a segunda guerra civil liberiana, em 2003.

Ela mobilizou as mulheres no país pelo fim da guerra, organizando inclusive uma "greve de sexo" em 2002.

Também organizou as mulheres acima de suas divisões étnicas e tribais no país, ajudando a garantir direitos políticos para elas.

Em Nova York, ela disse nesta sexta-feira estar surpresa com o prêmio e incentivou as mulheres a agirem para resolver seus problemas.


Primavera Árabe

E Tawakkul Karman, ativista iemenita pró-direitos das mulheres, tem importante participação na chamada Primavera Árabe, movimento pró-abertura democrática que vem sacudindo politicamente vários países do mundo árabe desde o início do ano.

Em entrevista à TV Al Jazeera, ela disse que o prêmio é "uma vitória para todos os ativistas iemenitas", mas que a luta pelos direitos continua no país.

"Nas mais difíceis circunstâncias, tanto antes como depois da Primavera Árabe, Tawakkul Karman teve um papel importante na luta pelos direitos das mulheres, pela democracia e pela paz no Iêmen", segundo o comitê.

O Nobel é escolhido por um comitê norueguês de cinco membros, apontados pelo Parlamento da Noruega.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/tres-mulheres-dividem-o-premio-nobel-da-paz-de-2011.html