quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Aurore Dupin





"A sociedade nada deve exigir daquele que dela nada espera."

"A paciência não é senão uma energia."

"Há cem mil maneiras de perder o amor de uma mulher, e a única que não se previu é, precisamente, a que se realiza."

"A recordação é o perfume da alma. É a parte mais delicada e mais suave do coração, que se desprende para abraçar outro coração e segui-lo por toda a parte."

"O verdadeiro modo de não saber nada é aprender tudo ao mesmo tempo."

"Nunca as mulheres são tão fortes do que quando se armam com as suas fraquezas."

"O amor passa, a amizade volta, mesmo depois de ter adormecido um certo tempo."

"Cada um tem a idade do seu coração, da sua experiência, da sua fé."

"As canções, os relatos, os contos populares, pintam em poucas palavras o que a literatura se limita a amplificar e a disfarçar."

"Crer na fatalidade, é criá-la em nós mesmos."

"Eu te amo para amar-te e não para ser amado,pois nada me dá tanta felicidade como te ver feliz."

"Amar é tudo quanto há de bom na vida."

(George Sand)

http://pensador.uol.com.br/autor/george_sand/


Aurore Dupin, baronesa Dudevant, que usava o pseudônimo de George Sand, cresceu no castelo de Nohant, influenciada pelo liberalismo aristocrático da avó paterna. Estudou num convento de Paris, onde desenvolveu tendências místicas. De volta a Nohant, viveu livremente, lendo e montando a cavalo, até seu casamento com Casimir Dudevant, em 1821.

A união, contudo, dissolveu-se, e Aurora foi para Paris. Colaborou com o jornal Le Figaro e escreveu, com Jules Landau, o romance Rose et Blanche. Em 1832 estreou como escritora independente, com o romance Indiana, inspirado em sua experiência da vida matrimonial, alcançando grande sucesso.

George Sand participou do movimento romântico, aderiu aos ideais socialistas de Saint-Simon e adotou o modo de vida da boêmia literária.

Colocando em prática suas teorias sobre a emancipação feminina, começou a usar trajes masculinos e tornou-se célebre por seus numerosos casos de amor, sobretudo por sua relação com Musset e Chopin. Seus romances, sentimentais e idealistas, em que os personagens se preocupam exclusivamente com o amor, conquistaram os leitores da primeira metade do século 19.

Seu romance Indiana é uma obra erótica e psicológica, um protesto contra as convenções sociais que cerceiam a liberdade da mulher. Na mesma linha escreveu Valentine e Lélia. No primeiro, uma jovem senhora apaixona-se por um camponês.

Mauprat, romance de 1837, é um romance passional, refletindo uma vaga aspiração ao progresso social. Mística e humanitária, George Sand entusiasmou-se também pelas ideias socialistas defendidas por Pierre Leroux.

George Sand participou ativamente dos acontecimentos políticos de 1848, endereçando apelos veementes ao povo. Após os episódios sangrentos de junho afastou-se da vida pública, retirando-se para Nohant, que lhe inspirara os romances O Charco do diabo, François, o bastardo, o melhor de sua obra.

Com o passar dos anos, o romantismo revolucionário de George Sand transformou-se em moralismo conservador. Ela também produziu romances ambientados entre a alta sociedade e obra autobiográficas, como Ele e ela, de 1859.


Obra idealista

Goerge Sand escreve com fluência e sua obra completa abrange mais de cem volumes. Criou uma língua nova para o camponês, um meio termo entre o francês literário e o patois (dialeto popular encontrado da Bélgica e na França). Apesar das descrições realistas do ambiente rural, sua obra é essencialmente idealista. Escreve sobre o homem como gostaria que ele fosse, e não como ele é. Em conseqüência, alguns de seus personagens são artificiais ao extremo.

Suas heroínas desesperadas e seus heróis galantes e pálidos não conseguem captar o interesse do leitor moderno. Os diálogos são retóricos, os ideais mais romanescos que ideológicos. Os romances campestres são fastidiosos, sentimentais e elegantes demais para o cenário rústico em que são ambientados.

A autora buscou inspiração nos contos do alemão Berthold Auerbach e sua obra chegou a influenciar Turgueniev e Dostoiévski. Enciclopédia Mirador Internacional


Chopin & Sand: romance sem palavras
Texto: Walter Daguerre Direção: Jacqueline Laurence Elenco: Marcelo Nogueira, Françoise Forton

Sinopse
Baseada nas correspondências e na obra de Fryderyk Chopin, a peça estreou na data em que se comemora o aniversário do mestre da música erudita, 23 de fevereiro. O espetáculo dialoga com questões relativas às dimensões artísticas e humanas dos personagens, transitando entre poloneses, prelúdios, noturnos, improvisos, mazurcas, valsas e outros gêneros.

em 18/02/2011

Peça esteve em cartaz no Teatro do Leblon até 18 dez 2011.

GEORGE SAND

Autor:Bouchardeau, Huguette

Idioma: PORTUGUES

Editora: Martins Editora

Edição: Ano: 1991

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostaria de saber sua opinião.