quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A sensualidade da mulher


Escrito por Catucha

Pra falar sobre a mulher, sua sensualidade e feminilidade neste início de milênio, vou voltar um pouco no tempo.

Há um tempo atrás, definir a mulher sua feminilidade ou sexualidade, era um grande enigma enquanto que, o homem, a figura masculina, era bem mais simples: "Ser homem é ser forte e viril".

Era comum ouvir dizer "ninguém entende as mulheres" ou "o que as mulheres querem?"; até Freud, pai da psicanálise, não conseguia explicar a sexualidade feminina, descrevia-a como "um continente obscuro".

Depois, a figura da mulher passou a girar em torno do ideal da maternidade onde o traço da sedução lhe foi negado. Para ser mãe, tinha que abrir mão da feminilidade, se não o fizesse, seria mal vista, beirando as raias da prostituição. Nesta época, a prostituta tinha uma função social bem determinada, oferecer ao homem o gozo proibido com as esposas. A figura da prostituta era essencial para a existência da figura da maternidade.

Em seguida, veio a "mulher objeto", transformada num objeto de marketing e explorada em todos seus atributos.

Surgiu então o movimento feminista das décadas de 60 e 70 que se por um lado foi bem sucedido por abrir novo horizonte, por outro, pecava por não aceitar a feminilidade. Ser sedutora e feminina era dar um caráter de fragilidade a mulher.

Chega a vez da mulher "fatal", conhecedora da sua capacidade de sedução. Provavelmente, desejando se vingar por ter sido por tanto tempo destituída de qualquer poder social, usa seus atributos para capturar o homem.

Hoje, a nova mulher deste início de milênio, já não milita o discurso feminista. Aproveita as conquistas obtidas e abre espaço para sua feminilidade, para a sensualidade, sem que isso lhe destitua o lugar de igualdade e a sua importância. Não usa mais sua capacidade de sedução para aprisionar a figura do homem. Deseja-o ao seu lado não somente para compartilhar responsabilidades e sim, compartilhar afetos, amor
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Em breve...
e desejo.

A nova mulher de hoje, além de ter consciência sobre os problemas do mundo, é participativa, é sensual, sedutora, e sabe que pequenas linhas do rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias, não tiram sua beleza; é ferida de guerra testemunhando tudo o que ela fizera em sua vida.

A nova mulher de hoje sabe que as modelos anoréxicas ou bulímicas que desfilam nas passarelas, são padrões fora da realidade e que o homem gosta de mulheres curvilíneas, femininas, sensuais, cheirosas, de bom humor, sem se importar com o número do seu manequim.

Mulher, você é especial. Você é o recinto sagrado de gestação dos homens onde são gerados, alimentados, ninados, cuidados e amados dando ao segmento do milagre da vida.

http://www.autores.com.br/catucha/

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